24ª Edição: Infidelidade Sonora

4“A lua me traiu”;

“Meu amor foi embora por isso eu não tava legal”;

“Perdi meu amor no paraíso”;

“Ela me deixou por causa de um fusca azul”;

“Ela me largou só porque eu era meio de vagar”;

“Você se foi, levou meu calor, você se foi, mas não me deixou”;

“Eu me apaixonei pela pessoa errada”;

“Eu dormi na praça pensando nela”;


Quem nunca se pegou cantando algum refrão de uma música que fale sobre temas deste gênero? Alguém que foi largado por alguém, que trocou fulano por ciclano, que morreu de amor por beltrano, que se apaixonou pela pessoa errada e etc, etc, etc....

Seja qual for o ritmo, sertanejo, pagode, forró, o enredo geralmente é o mesmo. E o pior é que “pega”. Pega e dá dinheiro, a julgar pela quantia de duplas sertanejas que estão na mídia a todo momento.

Este tipo de música atinge a todas as faixas etárias, são crianças cantando palavras e gírias das quais nem sabem o significado, adolescentes que justificam seu comportamento devido ao que ouvem nas músicas. Enfim, gira em torno de todo esse contexto, uma enorme produção cultural, de comportamento e de diversos outros aspectos.

Com a intenção de abordar todos estes acontecimentos que giram em torno das populares “músicas de corno”, a revista Com Arte, em sua 24ª edição, dedica-se ao desmembramento deste tema: A infidelidade cantada.






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